A transformação é uma das únicas características inabaláveis do mercado de trabalho. Desde a revolução industrial ao home office, já vimos inúmeras mudanças na forma como trabalhamos e nos relacionamos com o nosso emprego.
E no meio de tantas transformações, há uma área da empresa que precisa saber lidar de frente com isso e seus impactos sobre os colaboradores, mantendo-os seguros, produtivos e entusiasmados.
O papel da gestão de pessoas
A função da gestão de pessoas nas empresas é desenvolver, capacitar e envolver os funcionários para que eles desempenhem o seu melhor a cada dia. Na prática, a área vai além da seleção e recrutamento, e é responsável pela valorização do colaborador.
Quando esse papel é desempenhado de forma eficaz, o clima organizacional da companhia tem melhoras visíveis e os profissionais são capazes de promover o crescimento da empresa.
Por isso, a gestão de pessoas é essencial para gerir o dia a dia das organizações e promover o bem-estar dos colaboradores. Porém, não é por lidar com humanidades que ela é imune às constantes mudanças do setor.
Confira algumas tendências que devem se consolidar nos próximos anos.
E se prepare!
A reinvenção da experiência do funcionário
Esqueça o que você aprendeu sobre onboarding, integração e orientação de novos colaboradores. O tradicional processo de recepção no escritório, com a equipe toda reunida e um almoço de boas-vindas já se tornou obsoleto.
Como fazer a partir de agora, em que a interação entre os funcionários ainda é essencial, mas a conexão nos dias de hoje precisa ser realizada sem almoços, conversas no banheiro e happy hours?
O RH está perante o desafio de reformular a jornada dos colaboradores, adaptá-las para um processo que deve ser totalmente virtual.
Mais do que nunca, é necessário avaliar alternativas eficientes para que o equilíbrio entre vida profissional e pessoal se mantenha, da mesma forma que os colaboradores precisam trabalhar bem em conjunto com pessoas que nunca viram na vida.
É provável que nos próximos anos, vamos ver experiências mais informais de socialização e processos inovadores para a consolidação de parcerias online. Tudo isso deve continuar mesmo quando a pandemia se tornar um temor do passado.
O RH precisa encontrar soluções para que as pessoas se sintam parte de um grupo maior, principalmente quando estiverem trabalhando fisicamente sozinhas.
Programas de bem-estar para os funcionários
Já conhecemos bem o impacto negativo que a competição exacerbada do mercado de trabalho e a cultura de cobrança das grandes empresas exercem na saúde mental dos funcionários.
Os altos níveis de estresse, o aumento do absenteísmo e as crises de burnout, ainda mais notáveis neste momento de pandemia, são motivos suficientes para que as empresas se importem com este aspecto e trabalhem para fortalecer o contentamento dos colaboradores.
Aulas de yoga, meditação ou ginástica, sessões de aconselhamento com terapeutas, enviar almoços de reconhecimento em datas importantes ou outros programas de bem-estar se tornaram uma arma para construir funcionários empenhados, engajados e leais.
Novo modelo de cobrança e entrega
As novas gerações anseiam por horários flexíveis e um método de trabalho em que possam conciliar a vida profissional com as demandas da vida pessoal. Para não se tornarem obsoletas, é papel das empresas se adaptarem à economia gig, onde as pessoas preferem trabalhar de forma independente, de acordo com os próprios termos e condições.
De freelancer e consultores, a profissionais CLT, as instituições precisarão criar processos para manter sua força de trabalho eficiente, ágil e entregando resultados relevantes neste cenário em que o horário de trabalho das 9h às 17h pode se tornar ultrapassado.